Matas nativas como a Amazônia e a Mata Atlântica crescem sem irrigação artificial. Parques e as praças também.
A questão que fica é por que meu jardim precisa ser irrigado?
Espécies nativas
Sem a nossa presença, a natureza passou anos se modificando. Isso fez com que as espécies adaptadas ao meio se sustentem com os recursos que o ecossistema oferece.
Cada bioma possui suas espécies nativas, plantas que crescem naturalmente em uma determinada região e que, portanto, estão adaptadas às condições climáticas e ao solo local. Essas plantas evoluíram para sobreviver com a quantidade de água e luz disponível na região.
As plantas da Mata Atlântica, por exemplo, não precisam de irrigação porque são espécies adaptadas às fontes de luz e água.
Espécies invasoras
Por outro lado, espécies de outros ecossistemas, as chamadas espécies invasoras ou exóticas, exigem um regime hídrico-solar diferente. Assim, por mais que chova na região, pode ser que requeira mais água, ou necessite de adubação. Tais espécies podem ainda competir e inibir o desenvolvimento das espécies nativas.
Paisagismo regenerativo
O paisagismo regenerativo é a abordagem sustentável do tema e tem como princípio especificar apenas espécies adaptadas ao bioma, pois dessa forma, economiza-se em água sem interferir no ecossistema.
Ao especificar espécies nativas para o paisagismo, é possível criar um jardim atraente e sustentável:
Menos Água
As espécies nativas evoluíram para sobreviver com a quantidade de água disponível na região, por isso, essas plantas exigem menos água do que as plantas exóticas, o que reduz o consumo de água no paisagismo.
Resistência
As espécies nativas são mais resistentes a pragas e doenças do que as plantas exóticas, pois evoluíram para conviver com os insetos e microrganismos locais. Isso significa que menos pesticidas e fungicidas são necessários para proteger essas plantas.
Resumo
A utilização de espécies nativas no paisagismo é uma das maneiras mais eficientes de reduzir o consumo de água e preservar os recursos naturais.
Plantas adaptadas exigem menos irrigação, fertilizantes e pesticidas, o que contribui para criar paisagens sustentáveis e preservar a biodiversidade local.
Reduzir o consumo é o primeiro passo para a eficiência hídrica.
Complementarmente, a eficiência hídrica pode ser garantida ao compensar a demanda de água restante com aproveitamento pluvial ou reuso de águas cinzas ou negras.